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Como as Condições Meteorológicas Locais podem Acarretar o Aumento do Consumo de Vinho?

Sabia que o clima de onde você vive afeta diretamente a quantidade ingerida? Isso foi afirmado de acordo com o novo estudo realizado e vamos te explicar no decorrer do texto.

O que as pesquisas científicas dizem sobre o aumento do consumo de vinho em climas amenos?

Recentemente, a revista American Association for the Liver Diseases publicou uma pesquisa a qual divulgou que existe uma ligação direta entre o clima e o consumo do álcool médio da população da região.

Na pesquisa, constatou-se que quanto menor a temperatura de uma região e menor o tempo de luz solar, maior é o nível do consumo.

Ramom Bataller que leciona na Universidade de Pittsburgh disse que a maioria das pessoas acreditam que na América do Norte se bebe mais por fazer mais frio que na do Sul, mas que até tal momento ninguém havia feito um estudo ou pesquisa sobre o assunto.

Ele e toda sua equipe avaliaram os dados da Organização Mundial de Saúde e da Organização Meteorológica Mundial além e dos outros conjuntos de dados públicos.

Isso para juntar as informações relacionadas a 193 países além dos 50 estados e dos 3.144 municípios em todo o território dos Estados Unidos.

Houve a realização, portanto, de uma análise mais sistemática de todos os níveis e padrões do consumo do álcool em diferentes regiões.

Foram considerados as seguintes informações:

  • Consumo geral e total per capita;
  • Percentual da população que realmente bebe;
  • Incidência do consumo em excesso;
  • Média anual em horas da luz do sol;
  • Média da temperatura da região.

Todos esses quesitos, foram importantíssimos para correlacionar o consumo do álcool com o clima da região.

Quais são as consequências para o organismo humano deste aumento do consumo de vinho?

O álcool é na verdade um vasodilatador, ou seja, ele eleva o fluxo do sangue quente em direção a pele.

Essa que está com muitos sensores da temperatura e, por conseguinte, beber tende a aumentar ainda mais a sensação de calor. Quando se fala da Sibéria essa sensação pode ser até agradável, porém nem tanto no deserto Saara.

Além disso, beber está muitas vezes associado à depressão, e tende a piorar quando há escassez de luz solar e o ar fica mais frio.

Ao analisar então todos dos dados disponíveis, a equipe de Bataller identificou uma correlação infelizmente negativa e clara entre os fatores climáticos, a temperatura média, a quantidade de horas de luz do sol, com o consumo total da população.

Além dessa correlação, eles encontraram também evidências de que o clima contribui para uma a elevação da carga da doença hepática proveniente do álcool.

Tais tendências também eram verdadeiras quando se comparado entre os países em todo o mundo e os condados dos Estados Unidos.

Conclusão

Agora temos efetivamente novas evidências relacionadas a temperatura e exposição a luz solar, ditando então uma forte influência na quantia de álcool ingerido.

Bataller ainda frisa que o consumo do álcool associado ao clima está de modo direto ligado às chances de cada pessoa desenvolver um tipo mais perigoso da doença hepática, o seja, a cirrose, que tende a provocar uma insuficiência hepática e por consequência levar morte.

Os dados são reais e estão aí para nos alertar.

Isso não quer dizer que a ingestão do vinho deve ser cessada.

Você pode sim ter seus momentos descontraídos e felizes acompanhado de um bom vinho.

Entretanto, o importante é cuidar sempre para não exagerar.

Beba sempre com moderação!

Referências:

https://www.insider.com/climate-could-affect-how-much-alcohol-you-drink-study-finds-2018-11

https://www.upmc.com/media/news/111418-alcohol-and-weather

https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/hep.30315

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